Moda evangélica atrai tanto as mais jovens como as mais conservadoras
O crescimento do público jovem no segmento evangélico tem mudado
também o comportamento das marcas que escolherem eles como público alvo.
Além da música, a moda também tem sofrido alterações para se adequar ao
gosto dos jovens evangélicos.
Entre 2003 e 2009 o crescimento
desse público nas igrejas evangélicas foi de 17,72% para 21,59%, muito
desse aumento se deve as novas igrejas neopentecostais que atraem essas
pessoas como diz o pastor Felipe Parente, da Igreja Bola de Neve.
“Muito
do que o jovem quer e acredita está expresso na identidade de suas
roupas e ele acaba indo para uma igreja em que se identifica com os
outros membros, mesmo que essa identificação seja, a princípio, por meio
das roupas”, diz em entrevista ao portal UOL.
Valdecir de
Oliveira Corsi, que mora em Cianorte, no Paraná, tem três marcas de
roupas tendo a mulher evangélica como cliente principal. A primeira
marca criada, a Marian produz peças que agradam fiéis de diversas
denominações.
“Ela não gosta do vestido longo, mas gosta de
comprimentos na altura do joelho. Já as meninas mais jovens, preferem
roupas curtas, do tipo um palmo acima do joelho e saias bem rodadas”,
diz o empresário.
Além dessa marca ele também é proprietário da
Caruso, que produz peças para evangélicas mais reservadas e há um ano
nasceu a mais nova marca, a Hapuk, que visa as consumidoras jovens, mas
apesar de ter uma visão comercial, Corsi, que é membro da Congregação
Cristã do Brasil não aceita fazer roupas de tamanhos míni e aposta em
inovação para atrair suas clientes como detalhes rendados e tecidos que
imitam o couro.
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